sexta-feira, 1 de julho de 2011

A educação romana antiga


Nos primórdios de Roma, antes da influência grega, o pensamento educacional focava o prático e se julgava tudo pelo critério da utilidade ou da eficácia. A educação se baseava na  formação do agricultor, do cidadão, do guerreiro, visto que Roma era basicamente camponesa, ainda não se permitia se urbanizar. A família, que é patriarcal, desempenha papel muito importante. A mãe é responsável pela educação dos filhos até os 7 anos, quando ela não é capaz de cuidar dos filhos escolhe-se outra matrona, “mulher especial”, uma parenta que seja capaz de criar filhos. Depois dessa idade as meninas continuam aos cuidados da mãe em casa, aprendendo sobre trabalhos domésticos e tecendo lã, enquanto a educação dos meninos passa a ser responsabilidade dos pais: aprendem a cuidar da terra, trabalho que coloca lado a lado o senhor e o escravo. Aprende também a ler, escrever e contar. Tornam-se capazes de manejar armas, treinam natação, luta e equitação. Quando completam 15 anos acompanham o pai no foro, para aprender noções cívicas. Aos 16 anos, o jovem é encaminhado para a função militar ou política. Os pais têm total poder sobre os filhos podendo matar os filhos deficientes, castigar e até vender os rebeldes. 

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